1987


Corteletti recordista do salto com vara


Luiz Silva colaborou com nossa vitória no judô

Paralelamente ao curso dos três quadros, o ano nos trouxe muitas emoções e vitórias. Em abril, tivemos nosso último Campeonato Interno e, é óbvio, ninguém do quarto ano queria deixar para outro esquadrão o troféu que, nos dois anos anteriores, tinha sido nosso.

Teríamos grandes barreiras pela frente. O vôo estava no auge, a Intendência repleta de provas, a Infantaria com marchas e acampamentos, tudo isso dificultava nossos treinamentos. Mas a vontade falou mais alto e, aos poucos, fomos mostrando quem eram os "velhos" do CCAer. No final, nosso número de troféus era maior do que o dos outros esquadrões somados, pois vencemos no atletismo, esgrima, pólo, natação, judô, pentatlo militar, basquete e obtivemos segundo lugar no tiro, vôlei e no desacreditado futebol. Era a glória da Turma Águia.






O atletismo sagrou-se tricampeão



E nossa torcida? Quem dizia que quarto ano não torcia se enganou neste ano. Demos um verdadeiro "show"! Todos os dias tínhamos novidades a apresentar: "Escola de Samba Leões da Montanha"; "Esquadrão de Demonstração de Motos"; "A Noite dos Darks"; "Show do Tim Maia", todas com muitos rojões e balões de gás coloridos, sempre sob o comando do Hélio e do Ramon. Nossa torcida foi a mais animada e atuante na INTERAFA. Não podemos esquecer que, mais uma vez, o atleta-padrão foi nosso. Dessa vez, foi o Chiaroni quem apagou a chama olímpica.

Ninguém teve dúvida de que fomos a melhor torcida

Em todo jogo a torcida fazia a festa




Pela terceira vez consecutiva levantamos a taça



Bem, agora faltava pouco!

Com o decorrer do ano, era gratificante vermos o nosso trabalho ir-se desenvolvendo bem.Todos, líderes de esquadrão, de esquadrilha ou de elemento, tínhamos nossa obrigação para com o Comando do Corpo de Cadetes.

Vibramos com nossos "pupilos" recebendo o Espadim. Afinal, era um Esquadrão que havia aprendido com nosso exemplo, com o qual a Águia sempre tentou marcar época.

Parecia incrível, mas a Turma Águia era sucesso em tudo de que participava. Foi assim também na atuação da SCAer, cuja programação nos proporcionou várias peças teatrais, espetáculos de balé, a seresta da INTERAFA e as comemorações juninas.


A ida para o local da instrução não foi tão difícil

Pena que nem tudo foi festa. Em julho, mais uma vez, vimos o PARASAR aqui na AFA, sinal de mais um curso que, no mínimo, seria exaustivo. Fomos levados para um local inóspito e lá teve início o "Curso de Sobrevivência na Selva": uma semana para arrumar o que comer e achar o melhor lugar para se esconder do frio intenso. Foi duro, porém uma experiência das mais importantes por que passamos aqui na Academia.


À noite, o frio fazia com que ficássemos bem acordados



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