Força Aérea Brasileira
A história aeronáutica brasileira iniciou-se em 1914, quando hangares e oficinas foram construídos no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, local escolhido para o funcionamento da ESCOLA BRASILEIRA DE AVIAÇÃO. Abalada por várias dificuldades, geradas pela I Guerra Mundial, a Escola fechou suas portas.
Em 10 de julho de 1919 deu-se a inauguração da ESCOLA DE AVIAÇÃO MILITAR, e quando se tornou urgente acelerar o processo de integração nacional com o emprego de meios aéreos, foi criado o CORREIO AÉREO MILITAR por iniciativa do então Major Eduardo Gomes. O Correio Aéreo Naval surgiria depois.
A Força Aérea Brasileira, no cumprimento de sua missão de defender o nosso espaço aéreo, dispõe, na Aviação de Caça, de Esquadrões que empregam aviões AT-26 XAVANTE, de fabricação nacional e o supersônico F-103 MIRAGE.
O crescente poder da arma aérea, que das alturas dominava as manobras da guerra de superfície, despertava a consciência nacional para a necessidade de se colocar, sob um só órgão, o controle de todos os meios capazes de operar no espaço. As ações aéreas que se desenrolavam na II Guerra Mundial vriam confirmar, ainda mais, a necessidade da criação do Ministério da Aeronáutica.
A 20 de janeiro de 1941 o então Presidente Getúlio Vargas cria o Ministério da Aeronáutica, sendo nomeado como seu 1º Ministro o Dr. Joaquim Pedro Salgado Filho. Como componente militar do novo ministério, surgia também a FORÇA AÉREA BRASILEIRA.
Em 1942, devido ao afundamento de vários navios brasileiros, o Brasil declara guerra à Alemanha e à Itália, entretanto ao lado dos aliados. Foi na Campanha da Itália que a FAB teve a sua mais louvável participação com o 1º Grupo de Aviação de Caça, que utilizou o P-47 Thunderbolt, tendo o treinamento sido feito nos EUA em apenas 60 horas de vôo.
A enorme ajuda prestada pelo 1º Grupo de Caça aos aliados refulge a glória de nossa pátria. O louvor que hoje é prestado aos que lá estiveram são poucos para expressar o valor que realmente possuem.
Hoje contamos com uma Força Aérea aparelhada, complexa e bem servida. Dela dependemos para a segurança de nossos 8,5 milhões de km2. Para isso, é necessária a atualização de nossas aeronaves e o adestramento de homens cada vez mais condicionados a pilotá-las com eficácia e perícia.
Para o patrulhamento de um litoral de aproximadamente 8.000 km, utilizamos os P-95 Bandeirante, a quem chamamos carinhosamente de "Banderulha". Com grande autonomia de vôo e equipados com radares, garantem, juntamente com a Marinha, a soberania em nossa costa.
Guarnecendo os céus, encontramos o CINDACTA (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), que implantou um moderno sistema de radares que cobrem uma extensa área de nosso território. Em conexão com o CINDACTA, trabalha o SISDACTA (Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), solução única no mundo e que vem despertando interesse em vários países. |
EMB-312 T-27 - Enquanto acionava a linha de montagem do Xingu e projetava seu "Brasília", a EMBRAER trabalhava também num novo avião de treinamento avançado para a FAB. |
AM-X - Avião com excelentes características operacionais, o AM-X representa o passo definitivo em direção à independência tecnológica da aviação militar brasileira. É o resultado de um bem-sucedido programa de cooperação internacional entre Brasil e Itália. |
EMB-120 Brasília - O plano de um pressurizado de grande porte foi adiado, mas não abandonado, quando a EMBRAER decidiu concentrar seus esforços no "Xingu". Só que quando foram retomados os estudos do EMB-120, em meados de 1980, ele já tinha mudado na forma (fuselagem mais longa) e no nome ("Brasília" ao invés de "Araguaia"). |
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